MOÇÃO DE APOIO
A Associação
Brasileira de Educadores Marxistas (ABEM) refuta a aplicação das políticas de
educação meritocráticas, instaladas pelo governo federal e reproduzidas pelos
estados e municípios desse país, sob a égide das grandes corporações nacionais
e multinacionais, signatárias do documento Compromisso Todos pela
Educação, base do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), publicado em
2007br
O princípio
fragmentário do conhecimento, que prioriza a quebra da autonomia
político-pedagógica dos docentes por meio da centralização das avaliações
pedagógicas, impossibilita à classe trabalhadora a conquista do princípio da
totalidade do conhecimento produzido pela humanidade.
O ataque aos
planos de carreira, cargo e salário dos docentes e funcionários; a compressão
dos salários; as precárias instalações físicas das escolas; as terceirizações;
e as pedagogias dos projetos, mais do que justificam as greves da rede
estadual do Rio de Janeiro, da Rede FAETEC e da Rede Municipal da Capital, ora
em curso.
A
ABEM apoia
estas greves, dirigidas pelo Sindicato dos Profissionais de Educação
da FAETEC (SINDPEFAETEC), pois representam os trabalhadores de
educação combatentes da atual política que destrói a escola pública.
A vitória dessas
greves são a nossa vitória!
Goiânia, 30 de agosto de 2013.
Assembleia
Geral da Associação Brasileira de Educadores Marxistas (ABEM)
realizada
durante o VI Encontro Brasileiro de Educação e Marxismo
(EBEM)
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