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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

MOÇÃO EM SOLIDARIEDADE AOS MOVIMENTOS SOCIAIS CONTRA O AUMENTO DA TARIFA DE ÔNIBUS EM SÃO PAULO

A Associação Brasileira de Educadores Marxistas (ABEM) repudia os atos de violência cometidos pela policia militar em 17/02/2011, durante protesto organizado por vários movimentos sociais contra o aumento da tarifa de ônibus em São Paulo. A manifestação pública contra o aumento das tarifas é um direito dos trabalhadores, e a violenta repressão – resposta do Estado – é um sinal explícito da postura autoritária e anti-democrática do Estado em claro posicionamento em favor dos interesses do capital e contrário aos interesses dos trabalhadores. Nos atos bárbaros cometidos pelos agentes públicos, explicita-se a noção de segurança publica como ação do Estado na preservação dos interesses de acumulação privada. Solidarizando-se com os companheiros agredidos durante o ato público, a ABEM exige a imediata investigação com a plena responsabilização dos agentes diretos e seus superiores.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCADORES MARXISTAS, 22 de fevereiro de 2011

Um comentário:

  1. Por que eu, nordestino, que fui escorraçado por aqueles paulistas da boca suja e da mente desorientada quando da ocasião da eleição para Presidente do Brasil (momento mais notório, apenas!), vou ter que repassar ou assinar uma moção de solidariedade contra o aumento da tarifa dos ônibus dessa gente que escolheu eleger o governo que tem e que agora os massacra?! Por acaso foi falta de aviso? Por acaso eles escutaram os apelos dos "cabeças chatas", dos "paraíbas", dos "baianos" e de outros tantos adjetivos que nos chamam? Lembram que nos desejaram a morte? Eu só quero que você pague pelo seu erro... unicamente!

    Por mim, sem o menor dos rancores, vocês estão pagando o justo preço do aprendizado e não levantarei um dedo que venha a favorecê-los. Espero que me compreendam e entendam que um dia é da caça... o outro, do caçador.

    Sejam bem felizes com as vossas escolhas... têm o que merecem pela escolha que fizeram.

    Ah! Claro que sou contra a violência! Mas quanto ao aumento... não me venham com lições de moral querendo apelidar-me de tudo que vocês julgam mais politicamente correto. Não nutro outro sentimento por vocês (aqueles a quem a crítica se aplica, não generalizo) que não seja a INDIFERENÇA

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